A utilização de animais para o entretenimento humano é uma prática antiga, que faz parte da cultura de diversas sociedades do mundo. Entretanto, é uma questão que gera crescente debate e controvérsia. A presença de animais em atividades de lazer tem sido alvo de críticas cada vez mais intensas, levando a sociedade a refletir sobre a ética e a moralidade dessas práticas.
Historicamente, a utilização de animais para entretenimento remonta a séculos. Circos, vaquejadas e zoológicos são apenas uns dos diversos exemplos que poderia abordar neste artigo. No entanto, a percepção que temos hoje sobre a vida animal e seu bem-estar evoluiu consideravelmente. E um grande colaborador para isso foi o advento da internet. Isso porque, a tecnologia ajudou a mostrar que esta prática muitas das vezes se mascara como uma inofensiva tradição, quando na realidade está repleta de violência contra animais.
Na utilização de animais como entretenimento, o problema vai muito além do que se pode imaginar. Sabemos que os animais, assim como os humanos, possuem sentimentos, instintos e necessidades que vão muito além do simples prazer de se exibir ou realizar truques.
Desse modo, o simples fato de, em pleno 2024, ainda utilizarmos animais como forma de diversão humana já não se mostra um ato ético. Para a finalidade de entretenimento, esses animais são submetidos a treinamentos cruéis para que se tornem submissos a ponto de interagirem com turistas ou performar truques que não são naturais da espécie.
E mesmo os estabelecimentos devendo seguir certos requerimentos que garantem o bem-estar das espécies, o que ocorre muitas vezes é que esses animais são mantidos em jaulas pequenas, ocorre uma falta de higiene e alimentação precária. Sendo assim, a situação em que se encontram, na maioria das vezes, é a de maus tratos (Artigo 32 da Lei N° 9.605).
É um fato formas de entretenimento como circos, zoológicos e vaquejadas se tornaram tradições durante os anos. Entretanto, diante de tanto conhecimento e informação disponível, fica claro que já passou do momento dessas tradições evoluírem de maneira ética e consciente!