A avicultura é uma realidade que muitas pessoas não tem o verdadeiro conhecimento. As pessoas às vezes criam frangos por conta própria porque querem ter acesso a ovos frescos. Com o tempo, no entanto, elas se apegam aos animais, dão-lhes nomes e interagem com eles igual a qualquer outro animal de estimação.
Desse modo, se você conhece alguma coisa de criação de aves, você sabe que milhões delas não vivem esses relacionamentos saudáveis. Diariamente, em operações de avicultura, galinhas criadas para a produção de ovos ou carne enfrentam crueldade e mortes desnecessárias.
Talvez você não conheça bem o mercado avicultor. Diante disso, esse guia vai percorrer todos os detalhes das operações que tratam as galinhas como nada além de commodities.
Frangos são o animal terrestre que mais morre para virar comida
O PETA chama os frangos de “o animal mais maltratado do planeta.” Os frangos são os animais que mais morrem para alimentar os humanos, superando o total de mortes de todos os outros animais terrestres juntos.
Desse modo, a avicultura desintegra a unidade familiar entre os frangos, impede a interação social e a alimentação adequada, e os força a viver em condições cruéis até serem abatidos de forma desumana.
Isso tudo acontece porque as pessoas não se cansam de comer ovos, frango frito, frango assado, frango ensopado e salada de frango. Se todo mundo parasse de comer essas coisas e as substituísse por alternativas vegetais, esses animais não teriam que encarar a realidade cruel dos aviários.
O que é avicultura?

A avicultura se refere especificamente à reprodução, criação e abate de galinhas para usar seus ovos ou sua carne. Além disso, mesmo as galinhas poedeiras — aquelas usadas para o fornecimento de ovos — enfrentam condições absurdamente desconfortáveis e morte prematura.
Infelizmente, na avicultura, doenças espalham-se constantemente e os tratadores maltratam as galinhas o tempo todo. Recentemente, o grupo de proteção animal Compassion Over Killing enviou um participante disfarçado a uma operação de avicultura em Maryland. Ele registrou cenas explícitas de funcionários maltratando galinhas intencionalmente.
Também chamados de granjas, os produtores projetam os aviários para alcançar a máxima eficiência. Como você vai ver mais adiante nesse post, a velocidade com a qual essas operações “processam” as galinhas normalmente resulta em mortes extremamente dolorosas para as aves. Pior ainda, o Washington Post relata que a velocidade permitida de “processamento” pode aumentar de 140 para 175 galinhas por minuto.
O que são galinhas poedeiras?

Na avicultura, galinhas poedeiras são aquelas que que passam a vida toda botando ovos para fins comerciais. A operação coleta os ovos e os embala para supermercados e restaurantes no mundo inteiro.
Muita gente acha que essas galinhas não sofrem maus-tratos porque elas não são abatidas pela carne. Mas a realidade é que elas não recebem nenhum espaço ou piedade a mais do que os animais criados para extração de carne.
Elas não podem fazer ninhos, por exemplo, ou cuidar dos filhotes. Galinhas poedeiras normalmente ficam confinadas em locais extremamente apertados sem iluminação solar. Além disso, elas são criadas especificamente para uma alta velocidade da colocação de ovos, para aumentar a produção de ovos por galinha. Assim, por elas não serem biologicamente preparadas para botar tantos ovos, elas sofrem de graves problemas de saúde.
O que são frangos de corte?

Os frangos de corte são criados para a produção de carne. Eles fazem parte da operação avicultora que fertiliza os ovos para aumentar a produção. No entanto, as mães não criam os pintinhos que saem desses ovos; em vez disso, os ovos são incubados antes de serem chocados e os pintinhos são levados para o confinamento coletivo.
Frangos, quando conseguem viver suas vidas naturais, podem chegar aos 15 anos de idade ou mais. Os produtores normalmente abatem os frangos de corte aos 42 dias de idade. Eles os criam para crescer mais rápido do que o natural, o que resulta em sérios problemas de saúde durante suas curtas vidas.
Avicultura: Frangos de aviário nascem para morrer
A parte mais triste é que, em operações de avicultura, os frangos nascem com o propósito específico de morrer jovens. Eles dificilmente têm acesso a ar puro, boa alimentação, laços com outros frangos, cuidado veterinário ou a mínima delicadeza por parte de um humano.
Quando se cria animais com o único propósito de matá-los em seguida, interfere-se negativamente no ecossistema e nega-se a esses animais seus direitos. Veganos e vegetarianos lutam muito para diminuir o consumo de derivados animais, mas existem muitos comedores de carne que não pensam na avicultura quando preparam o jantar. Assim, os aviários continuam gerando um lucro imenso.
Separados antes da Choca
Galinhas, como muitos animais fêmeas, são desenvolvidas para cuidar dos seus filhotes. Elas normalmente ajudam seus pintinhos a chocarem, e depois começam a ensiná-los a serem frangos. Elas os ajudam a conseguir alimento e os protegem de predadores.
Nenhuma dessas experiências naturais de ligação acontecem nos aviários. Galinhas de corte, assim como galinhas poedeiras, têm seus ovos levados para longe imediatamente. Os ovos são incubados sob iluminação ultravioleta e abandonados para chocar sozinhos.
Enfiados em caixas e enviados para aviários
Anteriormente, falamos dos frangos como commodities. É apenas isso que eles são para o mercado de avicultura. Avicultores não pensam nos frangos como tendo mais consciência do que um iPhone ou um móvel.
Ou seja, a avicultura não é muito diferente da linha de produção de uma fábrica. Os produtores transportam os animais com base na eficiência e no custo, em vez de priorizar o conforto, e se alguns deles morrem no caminho… Bom, certamente existem algumas peças defeituosas em uma linha de produção, certo?
A vida de um frango de aviário

Se você já se perguntou como é a vida de um frango de aviário, é brutal. Esses animais não são tratados como seres vivos, mas como meios para um fim. Eles nascem, crescem e são abatidos para o único propósito de fazer parte da dieta dos humanos.
Galinhas botam ovos com o objetivo de dar à luz pintinhos saudáveis. Quando roubamos os ovos das galinhas, tiramos delas a oportunidade de propagar naturalmente suas espécies. Pior ainda, aceleramos a criação de frangos para o consumo humano, consumindo recursos como grãos em quantidades absurdas.
Nunca podem ver os pais
Frangos são criaturas sociáveis. Se você vi-las na natureza ou em fazendas não-voltadas para o abate, você vai ver que eles andam e empoleiram-se juntos. Essas tendências naturais para a amizade são essenciais para a sobrevivência deles, bem como sua saúde emocional. Quando eles andam em bando, têm uma chance maior de se protegerem de predadores.
Frangos também podem desenvolver um relacionamento positivo com seres humanos. Galinheiros de jardim permitem que os frangos circulem livremente, aproveitem a luz do sol, recebam alimentação adequada e se relacionem uns com os outros naturalmente.
Não é esse o caso em aviários. Os frangos não têm a oportunidade de formar famílias porque os ovos são tirados das galinhas assim que são colocados. A perversão da natureza deixa as galinhas perturbadas e confusas, o que pode causar sérios problemas de saúde.
Sem banhos de poeira
Todos os animais têm comportamentos instintivos com propósitos bastante específicos. Por exemplo, muitas aves, incluindo frangos, tomam banhos de poeira. Ao rolar na poeira ou areia secas, elas removem contaminações, como parasitas, das penas e da pele.
Além disso, os banhos de poeira também são uma forma natural de um frango marcar seu território. Dessa maneira, eles deixam seus feromônios para mostrar aos outros frangos que estiveram naquele lugar.
No entanto, a avicultura não permite que os frangos tomem banhos de poeira. Como resultado, eles não conseguem se limpar, o que significa que podem sofrer infecções na pele e nas penas, além de experimentar uma frustração enorme.
Um frango nunca vai sentir o calor do sol
Operações de avicultura costumam abrigar os frangos em galpões ou estábulos enormes sem acesso à luz do sol. O sol é essencial para ajudar os frangos a regularem sua temperatura corporal, produzir vitamina D e obter ar fresco.
Imagine viver sua vida inteira em um porão. O ar é fechado, a escuridão, penetrante. Você não consegue sair e não tem nenhum controle sobre seu ambiente.
É exatamente esse o destino que a avicultura dá para os frangos.
Sem ar fresco
Todos os animais precisam de ar fresco para se desenvolverem. O ar de ambientes fechados, seja em casa ou em um galpão, não é nem de longe tão saudável quanto. Por mais que falemos de poluição, a média das casas muitas vezes contém mais poluentes do que o ar externo.
Isso se intensifica em operações de avicultura devido ao volume extremo de urina e fezes que se acumula.
Elas nunca farão um ninho
Galinhas naturalmente fazem ninhos, de modo a manter seus ovos aquecidos até que seus pintinhos estejam prontos para chocar. Nos aviários, as galinhas não só ficam sem espaço para fazer ninhos, mas tampouco têm acesso ao material necessário para construir o ninho, como feno.
Padrões de vida de frangos de corte e galinhas poedeiras na avicultura
Em certos aspectos, os padrões de vida das galinhas poedeiras difere daqueles dos frangos de corte. Vamos analisar de forma mais detalhada como os produtores forçam esses diferentes tipos de frangos a viver — por mais curtas que sejam suas vidas.
Galinhas poedeiras
Galinhas poedeiras, como dito acima, existem para um único propósito: botar ovos. Avicultores não se importam com muito mais do que aumentar a produção e garantir que vão bater as metas necessárias para atender aos seus clientes.
Gaiolas de arame

A maioria das galinhas poedeiras vive a vida toda em gaiolas de arame. Essas gaiolas dão muito pouco espaço aos animais e os obriga a viver ao lado e às vezes até em cima uma das outras. Elas não conseguem se limpar ou se mexer de forma confortável.
Sem espaço para se mexer
Como qualquer outro animal, frangos precisam fazer exercício. No entanto, a avicultura tira deles esse direito básico. Consequentemente, eles não conseguem esticar as pernas, bicar o chão ou ter qualquer outro comportamento instintivo dos frangos.
Gaiolas empilhadas uma em cima da outra
Para socar mais frangos em espaços pequenos, aviários usam gaiolas de arame verticais. As bases de arame não dão um espaço confortável para os frangos se empoleirarem ou ficarem de pé. Além disso, os animais não têm como escapar em caso de incêndio ou outro desastre.
Fezes caem nas gaiolas de baixo causando problemas
Uma vez que essas gaiolas têm a base de arame, fezes caem das gaiolas de cima nas de baixo. Isso é muito prejudicial para as galinhas poedeiras na parte de baixo da pilha, mas as fezes e a urina também podem cair nas penas dos frangos logo abaixo. Bactérias se proliferam e causam doenças.
Pintinhos machos são abatidos
Não tem por que operações de avicultura manterem pintinhos machos em uma operação de galinhas poedeiras. Como os machos não põem ovos, os produtores os abatem logo após o nascimento. Isso porque, eles não servem para frangos de corte porque não foram geneticamente selecionados para a produção de carne.
A destruição em massa de milhões de pintinhos machos geralmente envolve gás, fervura ou até moagem. Esses animais não têm uma morte digna, e seu nascimento se torna totalmente inútil.
Manipulação da luz
Muitas operações de avicultura usam manipulação da luz para estimular galinhas poedeiras a produzirem mais ovos em situações em que elas não o fariam. Os produtores manipulam a luz em gaiolas de arame para “enganar” as galinhas, fazendo-as acreditar que é época de pôr ovos, mesmo quando não é. Desse modo, em vez de botar ovos só na primavera e no verão, essas galinhas continuam fazendo-o no outono e no inverno, o que estressa seus corpos.
Galinhas são submetidas a uma dieta de fome
Em uma prática conhecida como muda forçada, galinhas poedeiras precisam sobreviver a uma dieta de fome. O objetivo é forçar todas as galinhas em um aviário a passar pela muda de penas ao mesmo tempo para que elas possam voltar suas energias para botar ovos.
Galinhas geralmente reservam o inverno para fazer a muda, porque elas usam a energia que usariam para botar ovos para fazer crescer penugem nova e se aquecer. A indústria agrícola manipula esse processo natural para ganhos financeiros e muitos animais nos Estados Unidos passam por essa muda forçada até quatro vezes ao longo da vida.
Produção extrema de ovos causa doenças
Galinhas não existem para colocar ovo atrás de ovo, porque elas têm um ciclo natural, como qualquer outra criatura no planeta, mas os avicultores o manipulam para atender às suas necessidades — e, mais especificamente, suas contas bancárias.
Os produtores forçam as galinhas a botar muito mais ovos do que botariam naturalmente, utilizando reprodução seletiva, injeções de hormônio e outros métodos. Como resultado, elas desenvolvem doenças severas do sistema reprodutor, a maioria das quais não recebe tratamento.
Morte prematura devido à exaustão
Como qualquer mulher sabe, o processo de gestar e dar à luz um bebê é bastante desgastante para o corpo e o mesmo se aplica para qualquer outro animal, incluindo galinhas. Essas galinhas poedeiras costumam morrer em apenas alguns anos por pura exaustão porque seus corpos não conseguem aguentar as demandas colocadas neles.
Galinhas de corte
Galinhas de corte são submetidas a padrões de vida muito semelhantes a galinhas poedeiras em aviários. No entanto, existem algumas diferenças específicas.
Abatidas muito jovens
Galinhas de corte não vivem por muito tempo, uma vez que uma vida muito longa impacta nos lucros dos avicultores. Os produtores criam as galinhas para atingir a maturidade em questão de dias, em vez de meses, e por isso é muito comum que eles as abatam antes de completarem dois meses de idade.
Quando operações de avicultura dão à luz e abatem animais em ciclos tão curtos, elas geram mais dinheiro. Infelizmente, isso significa que os animais crescem rápido demais para que seus corpos aguentem, o que gera diversos problemas de saúde, mesmo em suas vidas tão curtas.
Galpões lotados
Os produtores mantêm as galinhas de corte em galpões lotados, sem praticamente nenhuma preocupação com seu bem-estar físico. Como resultado, elas ficam amontoadas com seus irmãos, muitas vezes vivendo uns em cima dos outros em galinheiros sujos de fezes. Além disso, essa superlotação contribui para um ambiente insalubre e estressante para os animais.
Geneticamente manipuladas para crescerem rápido demais
Não tem como adiantar o processo de envelhecimento nas galinhas sem manipular os ciclos naturais de crescimento. Através de mutações genéticas, injeções hormonais e outras “terapias”, esses animais atingem a puberdade mais cedo do que deveriam naturalmente. No entanto, seus corpos não estão preparados para aguentar o peso tão rápido.
Deformidades ósseas causadas pelo crescimento acelerado
O peso extra que as galinhas de corte ganham tão jovens prejudica seus ossos e articulações. Muitas ficam mancas antes de serem abatidas, e algumas desenvolvem deformidades nas pernas. Elas terminam suas curtas vidas com dores extremas e sem cuidado veterinário, porque, mais uma vez, seu único propósito é fornecer carne.
Parada cardíaca
Ossos e articulações não são os únicos sistemas do corpo que sofrem com o ganho prematuro de peso. Além disso, a pressão extra nos corações dessas galinhas normalmente leva à morte delas antes mesmo de serem abatidas. Isso acontece porque o coração simplesmente não consegue atender à demanda de sangue para o excesso de músculo e gordura.
Má formação dos órgãos
Outros órgãos, como os pulmões e sistemas pituitários, também sofrem. Os produtores não se importam em criar frangos doentes, mesmo sabendo que os animais não são feitos para ganhar peso tão rápido.
Estresse é parte de suas vidas até o fim
O estresse gigantesco colocado nas galinhas de corte é imensurável, principalmente quando visto da perspectiva de milhões de animais. Eles são constantemente privados de ar fresco, luz solar, socialização adequada e alimentação balanceada.
Brigas entre galinhas
Em situações de estresse, os animais ficam irritadiços. Nesse contexto, instintos de sobrevivência vêm à tona e eles começam a brigar entre si para preservar recursos como espaço e alimento. Como consequência, brigas de galinhas em aviários são extremamente comuns e resultam, deste modo, em ferimentos graves para todos os animais envolvidos.
Galinhas são debicadas para evitar que se machuquem
Para tentar amenizar a briga entre galinhas, é muito comum que os aviários debiquem esses animais. Ou seja, eles cortam seus bicos, desfigurando-os e privando-os dos meios de se protegerem. Galinhas debicadas não conseguem comer adequadamente, o que gera problemas digestivos.
Fezes empilhadas
Os produtores normalmente não limpam as fezes nos galpões e galinheiros em operações de avicultura, o que significa que essas galinhas vivem na própria imundície. As bactérias que crescem nas fezes infectam as galinhas e geram carne infectada.
Olhos inflamados
As galinhas também precisam secretar urina nos galinheiros, a qual é deixada estagnando em vez de ser limpa. A amônia da urina pode causar inflamações nos olhos, orelhas e fossas nasais, bem como problemas de garganta.
Bactéria salmonela
A salmonela é uma das bactérias mais perigosas que existem, pois se espalha através das fezes, e uma das formas do humano atrair a doença é através dos frangos de corte.
Muitos frangos contraem salmonela antes de serem abatidos. Desse modo, podem transmitir a doença ao consumidor humano. Sintomas da infecção por salmonela incluem desconforto gastrointestinal, náuseas, vômitos, diarreia e febre.
O fim da linha para frangos de corte 
Imagem via WeAnimals.org
Quando frangos de corte atingem a maturidade física, eles são transportados da operação de avicultura para o abatedouro. Isso porque, todo esse processo resulta em mais estresse para os frangos, além de uma morte normalmente dolorosa.
Transportados em caminhões apertados
Frangos de corte vão da fazenda ao abatedouro em caminhões lotados quase sem ventilação. Eles normalmente são transportados do caminhão em tubos a vácuo que aterrorizam e muitas vezes machucam os animais.
Abatidos de forma desumana
Depois que chegam ao abatedouro, eles enfrentam uma de várias formas de morte desumana. Em vez de proporcionar a esses animais uma partida calma e tranquila, eles são abatidos da forma mais eficiente e de melhor custo-benefício possível. Ou seja, eles são tratados como commodities, e não como criaturas vivas e conscientes.
Penduradas pelas pernas com correntes
Em muitos abatedouros, os frangos são acorrentados pelas pernas e suspensos por uma barra ou grade. Isso permite que suas gargantas sejam cortadas com mais facilidade e acelera o processo de sangria.
Choque por mergulho na água eletrizada
Alguns abatedouros usam água eletrizada para matar frangos de corte e os animais são mergulhados na água até morrerem, depois são depenados e processados para a obtenção de carne.
Garganta cortada
Talvez a morte mais “humana” para os frangos seja o corte de garganta. É mais rápido do que alguns dos outros métodos, mas também é doloroso. Ocorre que, nem sempre se garante que todos os cortes foram suficientes para matar. Alguns frangos sobrevivem ao corte, ainda que por pouco tempo, o que prolonga seu sofrimento.
Fervura
Os trabalhadores fervem os frangos que sobrevivem ao corte de garganta em água até a morte. Quando jogados na água fervente, os frangos com a pele rosa estavam vivos, pois a pele reagiu fisicamente à temperatura da água.
Penas arrancadas
A água fervente amolece as penas das galinhas, para que elas possam ser arrancadas em questão de segundos. Essa é mais um método para cortar custos, beneficiando o mercado avicultor, mas não os animais.
O que você pode fazer para contribuir para o fim da avicultura
Se você fica horrorizado com a ideia da avicultura, você não está sozinho. Isso porque, o sofrimento pelo qual esses animais passam é suficiente para revirar o estômago de qualquer um, mas sempre há maneiras de lutar contra ele.
Torne-se vegano
Vegetarianos estão no caminho certo, mas consumir derivados animais, como ovos, também contribui para o sofrimento animal. Conforme descrito acima, galinhas poedeiras em aviários não são tratadas melhor do que galinhas de corte.
Veganos não consomem ou usam produtos animais de qualquer tipo. Desse modo, quando você se torna vegano, você envia a mensagem com seu dinheiro e seus valores de que você não apoia a avicultura de nenhuma maneira.
Doe para uma organização que combata os maus-tratos contra as galinhas
O dinheiro que você não gasta em produtos animais pode ser usado para combater os maus-tratos contra as galinhas. Ativistas de direitos animais estão incessantemente lutando para acabar com os maus-tratos animais de todos os tipos, inclusive aqueles que acontecem em aviários. Desse modo, doar seu dinheiro e/ou tempo pode fazer uma grande diferença em levar essas causas adiante.
Entre para uma organização para ajudar a combater os maus-tratos contra as galinhas
Você também pode se envolver ativamente no combate contra maus-tratos animais. Crie ou entre para uma organização que investigue aviários, pois assim, irá revelar o que há por trás desse mercado e lutar por leis mais rígidas contra maus-tratos animais.
Conclusão

Falamos sobre todos os assuntos animais aqui no Movimento Planeta, e queremos te mostrar os fatos. Por mais que ler sobre avicultura possa ser desconfortável, conhecimento e conscientização são o único caminho para acabar com o sofrimento de milhões de animais.
De vacas leiteiras a galinhas poedeiras, os animais precisam de nós para lutar por seus direitos básicos. Eles não conseguem reivindicá-los sozinhos ou acabar com esse ciclo vicioso, então precisamos interferir e fazer valer nossas opiniões.
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